Quantas vezes me apetece entrar p'la tua casa dentro e procurar-te, e pedir-te contas, e gritar-te e ... dizer-te que desisto.
Não sei bem do que é que desisto... E tu sabes que não sei.
Não me sinto cansada, não me sinto dorida. Encontro-me até saciada. Mas sinto-me agastada. Sem fôlego. Sem corpo. Encontro-me desidratada!
Estranhamente, ainda te sinto. Consigo ainda sentir o teu calor quando o meu coração está prestes a soltar a segunda lágrima.
Consigo ver o teu ternurento sorriso... aquele que me refresca com as primeiras sílabas de "EU AMO-TE" e que fez com que eu não tivesse morrido de sede ti.
.... sinto o teu abraço. Aquele abraço que acolhe, que protege, que beija.
E é por isso que ainda respiro...
No dia seguinte, já me sinto serena, tranquila... em paz!
E sinto novamente vigor. E sinto novamente vontade. E sinto que estou quase - mesmo, mesmo quase - a encontrar o teu rasto.
E é isto que me faz continuar a viver. Que faz com que o meu sangue pulse de novo, em ritmo melodioso, e que invade todas as minhas veias ressequidas pela tristeza recente.
É saber-te como constante companhia da minha alma!
É ouvir a tua voz sorrir junto de meus ouvidos!
É perceber que todos aqueles meus apelos, súplicas até ... "dá-me força para ver e ouvir, sentir e intuir, a tua presença na minha vida" , realizaram-se!
É por isto tudo que já não consigo recuar.
É por isto tudo que me ajoelho ... perante ti ... e RENDO-ME!
É por isto tudo que me ajoelho ... perante ti ... e RENDO-ME!
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