Hoje resolvi ser mulher.
Não mulher que arruma tachos, varre a casa e põe a mesa. Mas mulher daquelas que não tem casa sequer. Mulher daquelas que abre os braços à liberdade e sente que a sua casa é o céu e que a nuvem, ainda que cinzenta, é onde essa mulher se deita.
Porque essa mulher transforma as cores. O cinzento passa a branco, a noite vira dia e o dia é uma permanente alvorada.
Essa mulher sorri para quem a ofende. Essa mulher, aliás, já nem se ofende. Essa mulher está de braços abertos! Dorme sobre a nuvens! ... e por isso não se deixa acorrentar por palavras vis!
Essa mulher anda sobre as brasas e sabe que não se vai queimar. Aquecer? Talvez.... Mas porque não?!
Essa mulher diz SIM... a cada instante.
E hoje... resolvi ser essa mulher.
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